em versos emudecidos
na terra que não há chuva
se ouve gritos e gemidos.
A terra chora se abrindo
as rugas ferem seu rosto
chama e a chuva não vem
os ossos ficam expostos.
Seus povos gritam de fome
a alegria vai embora
o riso some.
As crianças querem brincar
são algemadas
desmamadas desalentadas.
Terê cordeiro.
8 comentários:
Um poema real, forte e extremamente belo.Beijos.
O poema é lindo. Embora retratando uma triste realidade. Obrigada pela visita. Também ando sumida, fases.
Beijos. Edna.
Terê! Desejo um ótimo dia de São Pedro, amiga! Sem muito tempo para te visitar...Mas continuo a te admirar sempre! Aqui, um soneto à seca nordestina, muito bem elaborado.
Bjoss!
Parabens! peloblog e pelo poema
sou uma autêntica nordestina e tudo que se refere ao tema me intereço vim conferir o soneto á seca nordestina.A realidade em versos.Parabéns!!...
poetisa Tonha Mota
Aqui estou eu com muito gosto no
seu blogue para ler a maravilhosa
poesia que aqui insere
Desejo que esteja bem.
Beijinho
Irene
Querida amiga, linda e triste poesia, já existem lugares que não tem uma gota de água. Vamos pedir a Deus que mande chuva. Tenha um lindo final de semana. Beijocas
É triste sim, muito!
Tá demais o sofrimento desse povo e nós fazemos o quê...?
Os políticos só querem dinheiro nos bolsos deles, "revoltante!
"O riso some¨**
Isso me deixa triste sei da fome das crianças porque aqui por outros motivos convivo com ela¨¨A Fome!
Beijinhos, estava c saudades de ti.
Boa semana.
Mery*
Olá Terê! Foi com muita alegria que recebi sua visita em meu desbragado recanto.Espero que tenha sido a primeira de uma longa série de visitas e de minha parte estarei sempre vindo por aqui também. Lendo aqui seu soneto, que conheci declamado e na sua própria voz. Mas ouvindo as palavras vem depressa e aos poucos vou se desintegrando no ar. Aqui sé pode ver com mais vagar e saborear a idéia que o poeta trás na mensagem. Tema triste, não ficção, um retrato em preto e branco do flagelo da seca que você relata bem, por ter sensibilidade e por ter sido testemunha ocular do fato. Seja sempre bem-vinda a este recanto onde o amor é contado e cantado com loucura e delírio. Saudações Poéticas - Mario Neves.
Postar um comentário